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Identidade, ResistĂȘncia e Esperança

  • iniciacaoaojornali
  • 24 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

Conheça o Projeto Especial de Ação 2022 do EMEF Figueiredo Ferraz zona Sul de SĂŁo Paulo, seu lema, sua importĂąncia e consequĂȘncias,


Caio Andrade e JĂșlia GalvĂŁo


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[Imagem: Arquivo pessoal/ Jacqueline Szabo]


O Projeto Especial de Ação (PEA) é responsåvel pela elaboração de propostas pedagógicas que visam desenvolver de forma integral os saberes e cultura de indivíduos, desde a infùncia até a fase adulta. Isso promove a ampliação dos conhecimentos e potencialidade dos estudantes, o que ajuda na consolidação das aprendizagens transmitidas pelas escolas.


O PEA Ă© estabelecido para todas as unidades de Ensino da Rede Municipal de SĂŁo Paulo e segue as orientaçÔes da Instrução Normativa nÂș14 de 04/03/2022. Essa legislação Ă© revista anualmente, mas o projeto Ă© uma realidade na rede hĂĄ mais de 30 anos.


De acordo com Jacqueline Szabo, docente na EMEF Figueiredo Ferraz , localizada na Zona Sul de SĂŁo Paulo, o PEA Ă© o momento de reflexĂŁo das açÔes de toda comunidade escolar e de entendimento do territĂłrio educativo. “Temos que nos reconhecer como um territĂłrio perifĂ©rico e para isso entender como se formam as pessoas neste territĂłrio”, declarou a professora.


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PĂĄtio da escola municipal que acolhe o projeto.

[Imagem: Arquivo pessoal/ Jacqueline Szabo]


Este ano, o tema do Projeto Especial de Ação adotado pela escola na qual trabalha Jacqueline foi “Escola e territĂłrio perifĂ©rico: identidade, resistĂȘncia e esperança”. Segundo a professora, a temĂĄtica escolhida vem de um processo de construção e revisĂŁo coletiva do Projeto PolĂ­tico PedagĂłgico (PPP) da prĂłpria unidade. “A ideia surge quando nos deparamos com questĂ”es referentes ao nosso territĂłrio, quem sĂŁo as pessoas que fazem parte, onde estamos e para onde queremos ir”, comenta ela.


O PEA Ă© um horĂĄrio de formação coletivo em serviço, para o qual Ă© indicado uma bibliografia. Para a professora, “o prĂłprio nome jĂĄ diz que estes estudos devem reverberar em sala de aula. Nos atentamos aos materiais jĂĄ elaborados pela rede e tambĂ©m autores que podem acrescentar para os estudos”.


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Muro da EMEF Figueiredo Ferraz, Zona Sul de SĂŁo Paulo.

[Imagem: Arquivo pessoal/ Jacqueline Szabo]


Jacqueline comenta tambĂ©m o processo por trĂĄs do amadurecimento do projeto. “Tivemos que nos debruçar sobre este territĂłrio, analisar os dados atravĂ©s de pesquisas com as famĂ­lias, entender quem sĂŁo as pessoas que ali trabalham e andar pelo bairro de Pedreira”, adiciona a docente.


O projeto Ă© relevante, principalmente, porque busca potencializar a educação na periferia. O PEA desmistifica a ideia de que o espaço perifĂ©rico Ă© constantemente um problema, findado em baixa cultura, ausĂȘncia de escolaridade e extrema violĂȘncia. Assim como comenta a entrevistada: “Entendemos que estudar nosso territĂłrio perifĂ©rico Ă© compreender suas complexidades e conhecer suas potencialidades".


“Penso que os resultados virão com o tempo, mas nossa mostra cultural este ano já nos trouxe a riqueza desse trabalho. Percebemos o quão importante foi o tema para a questão de pertencimento. Observamos um carinho maior de todos pela escola”, finaliza a professora do EMEF Figueiredo Ferraz quando questionada sobre os resultados do projeto.



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